terça-feira, julho 11, 2006

Ilhas de Amor


> Kapiti Island Sunset, Photo of Steven Pinker, http://pinker.wjh.harvard.edu

Na jangada da paixão,
Cheguei a uma ilha,
Na última recordação,
De uma milha.
Daquele amor,
Em que rancor,
E saudade,
Originam amizade.

Que floriu,
Onde amor havia
Que resistiu,
Quando tudo morria.

Minha alma sumiu
Raptada por alguém,
Não sei quem,
Não resistiu,
Em desvario,
Embarcou,
Naquele navio,
Que ma levou.

Para novo destino,
Belo, diferente,
Onde do desatino,
Não negligente.

Amor se ergue,
Pungente,
Fremente,
Do icebergue,
Alto que gelou,
Meu coração,
Com tensão,
Desilusão apagou.

Acesa novamente,
A chama da paixão,
Ah quente,
Quente sensação.

De abrir o coração,
Não ter medo,
Ao destino sensaborão,
Nunca cedo,
Não tenho receio,
Do que virá,
Porque na mesma irá,
Acender o seu esteio.

4 comentários:

Anónimo disse...

A ilha em que me encontro achou-me exausto, mas tem-me reconfortado. Se se tornar hostil, lá terei que voltar a navegar. Só que não irei pela força do braço. A ver se construo uma jangada. Nunca se sabe. E farto de nadar em seco andava eu.

Muso disse...

Calca: nadar em seco não, ao menos que tenhamos uma tacinha para dar umas braçadas. mais vale um charco pequeno do que um deserto árido.
;)

Comodoro disse...

Meu querido muso
Parabéns
Uma vez mais emocionaste-me
Bravo, adorei, amei.

Muso disse...

Comodoro: obrigado pela força e atenção que demonstraste nas tuas palavras. emocion os outros também com as tuas palavras.