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Nas tuas mãos deposito a fé,
Que outrora me tiraram,
Não sei se é, ou não é,
Aquilo que encontraram.
No rio espraiado,
Meu sentir,
Meu devir,
Meu amado.
Meu cuidado,
Que procuro,
Encantado,
No futuro.
Desejo ver,
Sentir o teu calor,
Sentir os teus lábios,
Aquele tremor.
Dos amantes,
Arrebatados,
Em abraços flagrantes,
Apaixonados.
Amorosos,
Faladores,
Nervosos,
Ansiosos.
Doces culpados,
Olhares cúmplices,
Na penumbra ocultados,
De caminhos dúplices.
Meu encanto,
Desencantado,
Me encontro,
Desesperado.
Por não ser,
Dono de mim,
De ti, enfim,
Do meu coração.
Pois sim,
Na tua mão,
Esta devoção.
(Poema dedicado a todos os desencantados que têm medo de se encantar, mas que precisam disso para ser felizes. Aqui vai uma palavra de esperança).
3 comentários:
Podem "roubar-nos" tudo, mas nunca a nossa essência, nem os amigos verdadeiros.
obrigado pelo teu comentário Atlântida. :)
É tão bom saber que há gente que escreve tão bem e com tanto sentimento.
Este post, tocou-me especialmente.
Emocionei-me bastante quando o li, e cada vez que o torno a ler fico todo arrepiado.
Parabéns!
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