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Era uma vez um humano lindo que vivia sozinho porque não conseguia, de momento, viver com mais ninguém, obrigando-se a aprender a saber estar por sua conta.
Era outro mais lindo ainda que vivia infeliz porque pensava que estava sozinho no mundo, e isto porque ninguém o desafiava, sequer, para tomar uma cerveja no café do bairro.
Outro belíssimo que passava os dias entretido nas suas coisas para esquecer a solidão que lhe rondava o espírito, mas que dificilmente o conseguia abater, porque ele estava já calejado.
Um que tinha tudo, uma carreira brilhante, amigos lindos como ele, francos, leais e ternos, que vivia desesperado porque pensava que o amor verdadeiro não era para ele.
Outro sex-symbol que se anulava todos os dias, mais e mais, porque com tanta carência, servia de objecto sexual e, depois de satisfeito o prazer da carne, mergulhava numa intensa auto-comiseração.
Um ainda, cheio de charme, que por querer ser aceite socialmente resolveu fazer família mergulhando num ciclo vicioso de hipocrisia e sofrimento.
Outro, inteligente, ex-engatatão, que no meio de tanta alegria casou, procriou e se apagou nas malhas do convencional.
Outro mega-resistente que trabalhava, trabalhava, trabalhava, porque via no trabalho a fonte do esquecimento das suas fraquezas.
Um dandy que se pavoneava e humilhava os outros porque não conseguia sequer olhar para si próprio.
Sonhava por fim, um extraterrestre horrendo, com um mundo onde a partilha, o convívio, a brincadeira colectiva, o amor, o respeito, a coragem, a diferença, o equilíbrio e a humildade seriam os valores da Humanidade.
Era outro mais lindo ainda que vivia infeliz porque pensava que estava sozinho no mundo, e isto porque ninguém o desafiava, sequer, para tomar uma cerveja no café do bairro.
Outro belíssimo que passava os dias entretido nas suas coisas para esquecer a solidão que lhe rondava o espírito, mas que dificilmente o conseguia abater, porque ele estava já calejado.
Um que tinha tudo, uma carreira brilhante, amigos lindos como ele, francos, leais e ternos, que vivia desesperado porque pensava que o amor verdadeiro não era para ele.
Outro sex-symbol que se anulava todos os dias, mais e mais, porque com tanta carência, servia de objecto sexual e, depois de satisfeito o prazer da carne, mergulhava numa intensa auto-comiseração.
Um ainda, cheio de charme, que por querer ser aceite socialmente resolveu fazer família mergulhando num ciclo vicioso de hipocrisia e sofrimento.
Outro, inteligente, ex-engatatão, que no meio de tanta alegria casou, procriou e se apagou nas malhas do convencional.
Outro mega-resistente que trabalhava, trabalhava, trabalhava, porque via no trabalho a fonte do esquecimento das suas fraquezas.
Um dandy que se pavoneava e humilhava os outros porque não conseguia sequer olhar para si próprio.
Sonhava por fim, um extraterrestre horrendo, com um mundo onde a partilha, o convívio, a brincadeira colectiva, o amor, o respeito, a coragem, a diferença, o equilíbrio e a humildade seriam os valores da Humanidade.
9 comentários:
Emocionaste-me
Tá lindo e tão verdadeiro
Obrigado
Há muito muito tempo que não escrevias assim
Um beijo enorme para ti meu querido mano
Todos somos um bocado de todos aqueles humanos. E os extraterrestres são os que ainda acreditam que as coisas vão melhorar.
A beleza não está na classificação do físico, mas, sim, no que conseguimos fazer da alma. Quanto mais próxima da forma como nos sentimos bem, mais bela será! E, já agora, não compres os produtos da L'Oréal para homem que não prestam. Os da Nivea são melhores.
Calca: É isso mesmo, meu caro, a beleza a que me refiro é essa mesma, a da alma, e sobretudo da alma pacificada com ela própria. Quanto às linhas de beleza para homem: eeeeeeeehhhhhhhhhh
Aproveita e pede para te recomendarem um bom cirurgião plástico que te disfarce o olho da testa...
E será que alguem viveu feliz para sempre?!
Isto dos posts serem privados, não permite que mais ninguem meta a colher...
até parece que isso para mim é obstáculo, lol
jinhus exmo.sr. muso
keratina: Obrigado pela mensagem! Volta sempre!
Muso, espero que não interpretes mal o que escrevi aqui ou no Procelária, mas fica sabendo que fui chamada atenção pelo autor do Procelária (pela segunda vez) quanto aos comentários que te faço. Daí que de hoje em diante me absterei de qualquer comentário nos vossos blogues.
Que fique claro que nunca a minha atenção foi o será alguma vez faltar ao respeito a ninguem.
Irei continuar apenas e só como leitora atenta.
Uma grande beijoka da K.
Keratina: O respeito pelos outros é o meu lema sempre. Não interpretei de maneira nenhuma mal o que escreveste neste meu post. Talvez tivesse interpretado mal o que escreveste em resposta ao meu comentário num dos posts do procelária. Mas como a falar é que as pessoas se entendem, entendamo-nos pois. Obrigado!
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