terça-feira, agosto 07, 2007

Peripécias familiares


Porque desde que, há quase 7 anos, entraram na minha vida dois cães, com cerca de dois meses cada um (segundo a veterinária, porque data exacta de nascimentos não há, como abandonados que eram), os considerei sempre parte da família, é uma história familiar que quero aqui partilhar, ilustrada pelo meu próprio pulso.
O meu cão mais pequeno, ironicamente nomeado homónimo do chefe da casa Olímpica, sempre matreiro e torto, após se ter levantado a mesa do jantar, saiu estrategicamente para a cozinha e aproveitou uma aberta para espreitar para dentro do balde do lixo, incuriamente esquecido aberto, enquanto a restante família já se acoitava no sofá da sala para acompanhar o desenvolvimento de mais uns CSI's.
Azar dos azares! No topo dos resíduos sólidos estava um saco de plástico sujo que restolhou quando Sua Excelência Canina resolveu espreitar para dentro do balde.
Esse barulho imediatamente fez com que se acendesse uma luz no cérebro do meu ilustre canito (a dizer "salta daqui que já foste apanhado"), que airosamente abandona o local do "crime" e vai para a varanda como se nada se tivesse passado.
Eu, a topá-las todas, não consegui disfarçar a risada que instantaneamente soltei.
Podem dizer que os cães agem por instinto, mas ninguém me convence que eles não têm sentimento de culpa.

6 comentários:

Comodoro disse...

Lol, lol , lol.
Ai a minha Z... Cristina, sempre no seu melhor.
Jinhos grandes para eles.

Muso disse...

Comodoro: LOL

Anónimo disse...

Ai, a corna da Zélia, LOL!

Muso disse...

Arion: torto como este cão não há.

Anónimo disse...

Mas gostamos tanto um do outro... :D

Fátima Santos disse...

podia dissertar sobre cães, mas de momento, apenas agradeço suas palavras às minhas fotos e lhe respondo afirmativamente à questão que sobre uma delas me coloca. E mais lhe digo: que diverso e crescido (maduro!) está o vosso blogue com estes desenhos que, como sempre em coisas de expressar em risco,traço,tinta, a realidade, eu invejo (mas cuide-se que é de elogio este sentimento, benigno que só ele; talvez, quiçá, eu use mal o termo)
tenha um bom domingo e adeus