segunda-feira, novembro 27, 2006

Há sempre uma coisa sacrificada para que outra possa existir…



> fusão de http://hometown.aol.com/ e http://www.onecomeats.com/images/steaks.jpg

Aquela manta e aqueles farrapos pendurados num prego fediam a bedum, a leite e a sangue. Estes sapatos de boca aberta., aos pés da cama, acabavam de mexer-se com o bafo de um boi estendido na erva e, no sebo com que o sapateiro os engraxara, grunhia um porco sangrado até à última gota. Por toda a parte havia morte violenta, tal como num matadouro ou num recinto patibular. Um pato degolado grasnava na pena que iria servir para traçar em velhos pergaminhos ideias julgadas dignas de perdurar para sempre.

(Marguerite Yourcenar, A Obra ao Negro, Col. Mil Folhas, Público, 2002, p. 165).

Uma lágrima trocada,
Por não te ter a meu lado,
Uma decisão tomada,
Com o coração embargado.

Por desistir de lutar,
Por ti que escapas,
Por me deixar ir,
Ao encontro de alguém,
Que me queira bem!

7 comentários:

Anónimo disse...

"Às vezes é no meio do silêncio que descubro afinal por onde vou"... Maria Guinot (acho...)

Muso disse...

Muso: O silêncio sempre foi o meu lema, no sofrimento. Cresci a nunca arreliar os outros com os meus problemas...

Comodoro disse...

Coragem
ESTOU AQUI SEMPRE
Um beijo de quem te adora e te quer bastante e principalmente feliz e em paz, só ou acompanhado
:)

Anónimo disse...

Desde que os sacrificados não sejamos nós mesmos... Beijo grande! Gosto muito de ti!

Muso disse...

Comodoro e Arion: Gosto muito de vocês!

Anónimo disse...

Ai, eu também gosto muito de mim: mu, mu, mu...

Muso disse...

Arion: LOL